Presidente Kennedy tem 98% de queda na pesca, aponta Incaper
Eram pescados 60 kg por dia e número passou para 1 kg. Pescadores ribeirinhos de Presidente Kennedy se sentem desamparados.
Pescadores de Presidente Kennedy, no Sul do Espírito Santo, estão preocupados com o desaparecimento de peixes na região. De acordo com o Incaper, antes eram pescados quase 60 kg por dia e, atualmente, não se pesca mais do que um quilo, o que representa uma queda de 98%.
A falta de chuva secou os rios da região e comprometeu a atividade dos pescadores. Acostumada a morar perto do rio, a pescadora Dedesa mostra que, em vez de água, tem capim. O rio onde ela pescava virou um córrego.
"Tem três anos desse jeito, tudo seco. E nós não temos ajuda de lugar nenhum", disse a pescadora.
O Rio da Draga, de onde vem o sustento de muitos pescadores do município, é um dos afluentes do Rio Itabapoana e foi afetado pela seca.
Segundo uma pesquisa do Incaper, no município, eram pescados 58 kg de peixe diariamente, mas agora a pesca não passa de um quilo.
"A cidade é banhada pelo Rio Itabapoana e pelo Rio Muqui. O Muqui está com um metro de largura. O Itabapoana, tem horas que a lámina d'água não cobre nem as pedras mais. São os principais rios, as fontes onde o pescador tem feito sua atividade, e estão prejudicados", explicou o chefe do Incaper, Solimar Santana.
Na tentativa de encontrar soluções para os problemas dos pescadores, uma audiência pública foi realizada.
"Nós queremos, nesse município, que a Secretaria de Agricultura e Pesca tenha uma política pública de igualdade. Que continue atendendo o agricultor, mas não se esqueça do pescador. O pescador precisa de socorro imediato", disse o presidente da Associação de Pescadores, Carlos Roberto Alves.
O secretário de agricultura e pesca disse que existe um projeto para melhorar a situação dos pescadores, mas não apresentou nenhum prazo para execução.
"Nós estamos refazendo uma estrutura de pesca, para que nós possamos fazer o processamento do pouco pescado que ainda existe e estimular a criação de peixes em tanques-rede", disse o secretário José Altoé.
Sem soluções efetivas, os pescadores passam por dificuldades. "Os pescadores ribeirinhos passam por dificuldades pela falta d'água no rio, falta de chuva também, e falta de apoio. Para um pescador conseguir uma cesta básica é uma dificuldade. Nós estamos abandonados", disse um pescador.
Fonte: G1 ES
A falta de chuva secou os rios da região e comprometeu a atividade dos pescadores. Acostumada a morar perto do rio, a pescadora Dedesa mostra que, em vez de água, tem capim. O rio onde ela pescava virou um córrego.
"Tem três anos desse jeito, tudo seco. E nós não temos ajuda de lugar nenhum", disse a pescadora.
O Rio da Draga, de onde vem o sustento de muitos pescadores do município, é um dos afluentes do Rio Itabapoana e foi afetado pela seca.
Segundo uma pesquisa do Incaper, no município, eram pescados 58 kg de peixe diariamente, mas agora a pesca não passa de um quilo.
"A cidade é banhada pelo Rio Itabapoana e pelo Rio Muqui. O Muqui está com um metro de largura. O Itabapoana, tem horas que a lámina d'água não cobre nem as pedras mais. São os principais rios, as fontes onde o pescador tem feito sua atividade, e estão prejudicados", explicou o chefe do Incaper, Solimar Santana.
Na tentativa de encontrar soluções para os problemas dos pescadores, uma audiência pública foi realizada.
"Nós queremos, nesse município, que a Secretaria de Agricultura e Pesca tenha uma política pública de igualdade. Que continue atendendo o agricultor, mas não se esqueça do pescador. O pescador precisa de socorro imediato", disse o presidente da Associação de Pescadores, Carlos Roberto Alves.
O secretário de agricultura e pesca disse que existe um projeto para melhorar a situação dos pescadores, mas não apresentou nenhum prazo para execução.
"Nós estamos refazendo uma estrutura de pesca, para que nós possamos fazer o processamento do pouco pescado que ainda existe e estimular a criação de peixes em tanques-rede", disse o secretário José Altoé.
Sem soluções efetivas, os pescadores passam por dificuldades. "Os pescadores ribeirinhos passam por dificuldades pela falta d'água no rio, falta de chuva também, e falta de apoio. Para um pescador conseguir uma cesta básica é uma dificuldade. Nós estamos abandonados", disse um pescador.
Fonte: G1 ES